Mar e travessia
Pois aquilo que é ilimitado em vós habita a mansão do céu, cuja porta é orvalho da manhã, e cujas janelas são as canções e o silêncio da noite.
(Khalil Gibran)
encontro a vida
(ainda que as formas sejam puramente lembranças)
em todo o tempo
a vida me encontra
(ainda que meramente ao acaso
para me ver livre do passado)
em todo o tempo
o eu se disfarça para simplesmente continuar amando
(porque não há descanso para espíritos inquietos)
em todo o tempo a saudade inventa
monólogos e diálogos por entre os instantes
como se nada existisse
como se os álbuns de fotografia fossem feitos com vida de verdade
por alguma razão o tempo não passa para os que sonham
por alguma razão ficam as árvores no lugar dos museus
por alguma razão o destino não fala como as mãos e os olhos
por alguma razão a solitude se transforma em alegria
não compreendo a vida, mas posso senti-la.
edemir fernandes bagon
Sua postagem me emocionou
ResponderExcluira muito não lia um texto nem semelhante ao seu.
Um beijo carinhoso,Evanir.
Evanir,
ResponderExcluirFico muito feliz por saber disso.
Obrigado por expressar sua sensibilidade.
Um abraço fraterno!