Pedras de Ur
Faces
dos incrédulos esculpidas em orgulho de carrara
Escaravelhos
aprisionados pelas serpentes da cidade de Ur
Instinto
em cordas de enforcamento na morada dos homens
Cada
dia em cada volta do assombro da espera
Bandeiras
e lanças e lençóis
Sobre
corpos mutilados em tela vistos pela alma
Metrificadas
as pedras dos versos da solidão
Seriam
as feridas as filhas dos rios infernais(?)
Calafrios
balançam nos barcos que navegam nos escuros
Mirante
dos olhos daqueles que vencem
Ponto
e espaço e vazio invertidos
Em
desordem por entre os grãos das areias antigas
Edemir
Fernandes Bagon
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