Faux bleu


Quase perdeu os sentidos depois que encontrara a si mesma. Era amor espelhado e em transe. Teria sido infinito seu desespero se não encontrasse o final da sua história (narrada em sua terceira pessoa). Por outro lado, doía-lhe a saudade daquele sorriso exposto na fotografia tirada por seus olhos. Sem qualquer sentimento de culpa, o passado insistia em estar presente em sua vida. O mistério está sempre vestido de mentira.    

Edemir Fernandes Bagon

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