Plenitude


Um pedaço de tecido colocado em cima da mesa. A pele fina que encanta o pincel amarelo. A vida em círculos de tons avermelhados. Reinventam os olhos o enredo do nascimento das formas e dos frutos: mistério diante da luz acrílica delineando o passado. Guardadas num cesto de linho, as palavras e as memórias de menina e de moça transformam-se em cores hebraicas.


Edemir Fernandes Bagon

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