Corpo
A pele do corpo desfigura-se
Tendo à frente um campo imenso de flores
E um vazio enorme dentro da vida
Um pouco tiveram os olhos de alegria
Quase ficou perdida a música antiga
[Mar longe]
O sol se enganava pelo céu
Enquanto a hora encontrava a luz
O tempo e a dança cantam agora a volta do sonho
O retorno da moça de laço
Aresta de vaso em pleno quadro-mundo
[Desfigura-se a pele do corpo]
Olhos mais sinceros e cerrados.
No campo não existem flores nenhuma
Não há dentro da vida
Vazio nenhum
Existe a vida de dentro
Mas do lado de fora vida não há.
Tendo à frente um campo imenso de flores
E um vazio enorme dentro da vida
Um pouco tiveram os olhos de alegria
Quase ficou perdida a música antiga
[Mar longe]
O sol se enganava pelo céu
Enquanto a hora encontrava a luz
O tempo e a dança cantam agora a volta do sonho
O retorno da moça de laço
Aresta de vaso em pleno quadro-mundo
[Desfigura-se a pele do corpo]
Olhos mais sinceros e cerrados.
No campo não existem flores nenhuma
Não há dentro da vida
Vazio nenhum
Existe a vida de dentro
Mas do lado de fora vida não há.
Edemir Fernandes Bagon
Do lado de fora a vida não há...
ResponderExcluirÉ estranho saber que ela está dentro, mas não sai, não se mostra, a vida não vive...
Não vive...
Quero sim um campo com lindas flores, mas dentro da vida vazia...
Enfim.... Viver a vida vazia de fora e cheia por dentro...
Lindo poema...
Abs.
Leticia.