Taciturnos
Sendo os caminhos
Multiplicados pela vida
Não haverá razão para temer a tristeza
Também não haverá verdade
Que não venha a corromper o mistério
Ou mesmo um inquietante silêncio a brincar com o espírito do mundo
A força do mar espelhado na saudade
A placidez da superfície das águas diante das pedras irascíveis
O céu apregoado com violência na forma mítica de novos evangelhos
Tempo (?)
O tempo não esquece das linhas e dos contornos inventados
O tempo não esquece das linhas e dos contornos inventados
Nem tampouco os sinos adormecem as serpentes
Nem as paredes humanas se despedem das coisas desumanas
Para compreender as distâncias: viver na solidão
Para entender a desesperança: liberdade
Os instantes se debruçam diante dos olhos taciturnos.
edemir fernandes bagon
E sempre atentos
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