Separação
Algumas horas depois, Viera telefonou para dizer que passaria em casa, a fim de "pegar as coisas que ficaram".
Estela ficou em silêncio, ouvindo apenas.
Silêncio que percorrera seu mundo.
Silêncio que chegara à porta dos fundos e que se estendeu sobre os móveis e as roupas que ficaram.
Ela caminhou até a janela e simplesmente passou a olhar as coisas da rua da frente de sua vida.
Quis compreender.
Quis aceitar o que não podia.
Quis esquecer para ser.
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Estela ficou em silêncio, ouvindo apenas.
Silêncio que percorrera seu mundo.
Silêncio que chegara à porta dos fundos e que se estendeu sobre os móveis e as roupas que ficaram.
Ela caminhou até a janela e simplesmente passou a olhar as coisas da rua da frente de sua vida.
Quis compreender.
Quis aceitar o que não podia.
Quis esquecer para ser.
Edemir Fernandes Bagon
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Dói, mas passa...
ResponderExcluirBoa noite, Edemir.
ResponderExcluirLinda forma de descrever uma separação, que geralmente não encontramos o modo como ela aconteceu, em que sentido se deu tamanha dor.
Acreditamos que não irá acontecer conosco, mas infelizmente nos decepcionamos e acabamos numa frieza incontestável, uma inércia paralisante de nossas vidas.
Essa dor um dia passa, amarga demais, sofrida desesperadamente, mas um dia tudo isso acaba, encontramos a felicidade desejando que a separação não nos encontre novamente.
Beijos na alma e paz!