Aula
Tudo estava ali como sempre. A lousa, o giz, a lição do dia. Sinônimos e antônimos desafiavam os fatos relembrados pela História. Os Números reivindicavam suas formas arcaicas no meio daquelas inequações. E, diante do que se conhecia sobre as antigas canções de amigo e de amor, os olhos de Sinédrio desenhavam na carteira seu destino incompleto. Quando a aula acabou, caminhou em direção à professora e quis falar-lhe.
"O que deseja saber, Sinédrio?"
"Deus prefere os ateus?"
Edemir Fernandes Bagon
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