Livre-arbítrio
quero o tempo
as margens
os rios
os espelhos formados
quero o silêncio
as palavras
as formas
os caminhos vazios
quero os vãos
as esquinas
os andaimes
os prédios na chuva
quero os erros
eros
o mistério
deuses sobre as fontes
quero o destino
os hinos
os cantos
os céus inventados
quero o querer
perto
os olhos
a saudade de outro lado
quero as cortinas
o teatro
o palco
o ser em cena real
quero a dúvida
o não
o mote
a espera pelas horas no jardim
quero a fome
em nome da deserção do mal
quero a guerra
em nome da inércia do poder
quero ser em números estatísticos
em nome de nada
quero ir ao seu encontro
no passado
quero o medo de não ter outro segredo
quero o sempre do desejo
quero as águas encobrindo as ilhas
o eterno procurando os filhos
uma parte vivendo no mundo
as margens
os rios
os espelhos formados
quero o silêncio
as palavras
as formas
os caminhos vazios
quero os vãos
as esquinas
os andaimes
os prédios na chuva
quero os erros
eros
o mistério
deuses sobre as fontes
quero o destino
os hinos
os cantos
os céus inventados
quero o querer
perto
os olhos
a saudade de outro lado
quero as cortinas
o teatro
o palco
o ser em cena real
quero a dúvida
o não
o mote
a espera pelas horas no jardim
quero a fome
em nome da deserção do mal
quero a guerra
em nome da inércia do poder
quero ser em números estatísticos
em nome de nada
quero ir ao seu encontro
no passado
quero o medo de não ter outro segredo
quero o sempre do desejo
quero as águas encobrindo as ilhas
o eterno procurando os filhos
uma parte vivendo no mundo
outra a escrever em sonhos
Edemir Fernandes Bagon
O querer move o mundo
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