Equidistante
A luz se cansa de ficar do lado de fora da alma.
O vento termina sendo o espírito no mundo.
Os caminhos são pintados com cores do passado.
Os escritos não se perdem nunca na memória.
Os cantos se escondem por entre nuvens e campos de flores.
Os instantes como espelhos mudam formas.
Os destinos que encantam viram vozes.
O amor é um ponto equidistante da saudade.
Edemir Fernandes Bagon
Tremendamente lindo!
ResponderExcluirObrigado, Ana Bailune!
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